Santa Sede: Crônicas de Botequim - Rubem Penz (org.) - Viaje na Leitura

12/01/2012

Santa Sede: Crônicas de Botequim - Rubem Penz (org.)

Livro: Santa Sede - Crônicas de Botequim
Autor: Rubem Penz (org)
Editora: Fábrica de Leitura
Categoria: Literatura Nacional / Crônicas
ISBN: 07885611933900
Páginas: 232
Lançamento: 2011




Eu nunca sei ao certo como escrever uma resenha de um livro de contos ou crônicas.  Por esse motivo, hoje meu post será um pouco diferente irei me ater aqui a um breve relato de minha opinião sobre o livro de uma forma geral, já que há muito pouco que eu possa falar sobre o enredo para não dar nenhum spoiler.
Santa Sede é um livro organizado por Rubem Penz e que conta com a participação de vários autores narrando crônicas diversas.

A denominação “Crônicas de Botequim” faz jus ao que encontraremos durante a leitura. As diversas crônicas narradas de maneira breve remetem o leitor a momentos de descontração, a impressão que eu tive é que a história estava sendo narrada por um conhecido e um daqueles típicos dias em que você se senta apenas pra bater papo com os amigos.

Cada capítulo do livro é aberto por uma frase que nos dá a ideia do tema das crônicas que se seguirão, assuntos tão cotidianos que nos passam realmente a ideia de estarem sendo narradas por um amigo.
Sobre o trabalho feito pela editora, posso dizer que ela fez um belíssimo trabalho na diagramação desse livro, propiciando uma leitura agradável e rápida.
Pra saciar a curiosidade dos leitores sobre o que vocês encontrarão na “Safra 2011 de Crônicas de Botequim”, confiram alguns quotes:

“Sua mágica nasce da impossibilidade de se prevê-lo. Não existe conselho, aviso, alerta para o primeiro amor. O instante único dele se perderá. O maravilhamento vem da sua realização. Não da expectativa.” (p.16)

“Todo adulto acredita em Papai Noel. Aquela história de dizer ah-eu-não-acredito-em-papai-noel é balela. Embaixo do terno e gravata, da cara sisuda, dos compromissos e das responsabilidades, há ainda a criança, sentada no sofá da sala, na noite de Natal, esperando o bom velhinho chegar pela chaminé com um saco enorme cheio de presentes.”(p.101)

“Não consigo dormir. Faz três dias que isso acontece. Ela foi embora há quatro. Mesmo exausto, pareço impermeabilizado contra o sono e encharcado de angústia. Estranha situação, estranho sentimento, pois eu nem a tinha em tanta conta assim. Foi paixão, foi sexo, foi banal e, no fim, discussão.” (p.178)


Fica a dica de mais uma leitura nacional para vocês.
“Leia sem Moderação!”






Para mais informações acesse: http://www.fabricadeleitura.com.br/




2 comentários

  1. É difícil mesmo resenha cronicas e contos, mas você conseguiu tanto que fiquei curiosa sobre o livro.

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  2. apesar de estar lendo um livro de contos atualmente
    não gosto muito do estilo, não tem aquela curiosidade que um livro normal.
    como posso explicar. exemplo você tem 6 filmes pra assistir
    você divide em 2 grupos. no primeiro 3 filmes que não tem relação e no segundo uma trilogia. depois de assistir o primeiro filme você vai estar mais ansioso pra ver o proximo filme no dia da trilogia.
    é mais ou menos isso o que me acontece. os contos apesar de ter um mesmo tema não tem relação, por consequência disso não tem aquela continuidade que nos prende ao livro e nos força a lê-lo.

    Com certeza eu teria problemas pra ler esse livro
    ele não parece ser do gênero de criaturas fantásticas (meu gênero favorito) então seria uma leitura forçada e desgastante pra mim.

    espero que o autor não leve para o lado pessoal
    nada contra os admiradores desse tipo de obra,
    é só que eu não gosto do estilo, apesar de ter alguns pra encarar Afinal né "a livro dado não se olha o gênero"

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