[Divulgação] Lançamentos de Junho da Editora Leya

Os tijolos nas paredes das casas, de Kate Tempest (AUTORA FLIP 2016) – Em seu primeiro romance, Os tijolos nas paredes das casas, que chega às livrarias pela Casa da Palavra, a rapper, poeta e dramaturga inglesa Kate Tempest mostra mais uma faceta de seu trabalho criativo. Aos 30 anos, a artista criada no East End londrino usa sua vivência e talento para explorar a vida contemporânea nas cidades por meio de lentes poderosas que vão fundo na análise da sociedade e dos sentimentos. No coração de Os tijolos nas paredes das casas, estão os jovens Becky, uma aspirante a dançarina que subsidia sua carreira estagnada trabalhando como massagista erótica, e Harry, uma jovem que se guarda para um futuro de liberdade traficando cocaína para ricos festeiros. No prólogo do romance, a bordo de um Ford Cortina, acompanhados de Leon, eles deixam a cidade com uma mala “gorda e contente feito um bebê sentado no seu colo” – repleta de dinheiro. Estão fugindo de namorados ciumentos, empregos vazios, maníacos violentos, traficantes descontentes. Mas, sobretudo, estão carregando a esperança de escapar ao tédio inesgotável da vida no sudeste de Londres – o lugar que sempre chamaram de casa. Para o jornal britânico The Guardian, o livro é “um romance explosivo, repleto de visões modernas e intensas de um mundo familiar”. Para The Independent, Kate é “um talento que desconhece limites”. E é exatamente essa a maneira pela qual a artista se movimenta: em cima do palco ou por trás de páginas de um romance, sempre com um pensamento que rompe barreiras. 

>> Kate Tempest participa com Ramon Nunes Mello da mesa "O palco é a página", na Flip2016, sábado (2), às 21h30;

O Ministério das Crianças adverte: brincar faz bem à saúde, de Eduardo Sá – A máxima diz que “lugar de criança é na escola”: há pais e educadores que acreditam que notas altas no boletim são sinônimo de boa educação, que criança saudável é aquela atenta e quieta, que a diversão precisa ficar sempre para depois do dever de casa. Mas em O Ministério das Crianças adverte: brincar faz bem à saúde, lançamento da Casa da Palavra, o psicanalista português Eduardo Sá defende exatamente o oposto. Diferentemente da imposição de grades rígidas, repletas de aulas, e da exigência constante de boas notas, ele mostra que o melhor caminho para a aprendizagem é a brincadeira. Para Eduardo Sá, o problema reside no fato de que maioria das avaliações escolares segue um formato rígido e padronizado, que prevê a mera repetição e classifica as crianças em rankings. Isso faz com que nem sempre uma “boa nota” contribua para o sucesso das crianças; pelo contrário: um nove ou um dez pode estar criando jovens cada vez mais inseguros.