24/04/2024
Resenha de livro: Essencialismo - Greg Mckeown
Faz muito tempo que não escrevo resenhas, decidi escrever a de Essencialismo pela quantidade de insights que essa leitura me proporcionou.
A edição que comprei na Amazon, é lindíssima, possui capa dura com foil localizado no título e no nome do autor, simplesmente perfeita.
Ainda sobre a edição, a diagramação é tão bem elaborada quanto a capa, muito bem dividida e com imagens, capítulos bem separados e em destaque, quando necessário.
Vamos ao que importa, o que conquistei com a leitura desse livro tão bem falado por aí!
Se não estabelecermos prioridades, alguém fará isso por nós. (Essencialismo, pág.18)
É incrível o quanto o livro diz tantas obviedades que não parece óbvio até que estejamos lendo e compreendendo o ponto de vista do autor.
O caminho do essencialista é buscar de uma forma incansável menos, porém melhor. Escolher é importante, mas nem sempre escolhemos o caminho mais fácil, estamos sempre complicando nossa vida, aceitando novas tarefas, novos trabalhos, compromissos e convites os quais nem queríamos aceitar, mas porque é tão difícil dizer não?
É a capacidade de escolher que nos torna humanos. (Madeleine L' Engle, Essencialismo, pág.41)
Escolher menos, escolher lidar com algo que seja essencial nem sempre é uma tarefa fácil, a nossa humanidade é atraída por complicações, mas no decorrer da leitura o autor vai pontuando insigths sobre como podemos identificar e separar as coisas triviais das realmente essenciais.
Às vezes o que você não faz é tão importante quando o que você faz. (Essencialismo, pág.53)
O aprendizado maior que tenho dessa leitura, é que preciso estar focada em ser essencialista, pois tempo é um ativo muito valioso, o desperdício de tempo e energia nas trivialidades deve ser evitado a todo custo. O autor diz que quando a resposta não é sim logo de início (isso se aplica a tudo e qualquer coisa) com certeza é um não óbvio.
O autor fala também sobre o fenômeno psicológico "influência dos custos perdidos", quando fui lendo sobre esse fenômeno entendi o quanto agimos por emoção muitas vezes, inclusive fazemos isso o tempo todo, é a tendência de continuar investindo tempo, dinheiro e energia em algo que não está dando certo, só porque já investimos muito tempo, muito dinheiro e energia, que simplesmente não pensamos em abandonar o projeto, quando mesmo sabendo que não deu certo, insistimos por conta do tempo e custos investidos e persistimos, criando essa influência na decisão de continuar perdendo.
Em resumo, o não essencialista pressupõe que tudo vai dar certo, enquanto o essencialista pratica a preparação prévia abrangente, ele prevê, planeja e prepara-se para todas as possibilidades, criando margem de segurança para lidar com imprevistos. O não essencialista aceita tudo, pois acha que mais é melhor, não sabe dizer não e está sempre ocupado com coisas que não queria estar. O essencialista leva ao pé da letra a palavra essencial, tirando a aridez de uma vida muito ocupada.
Metade dos problemas da vida decorre de dizer sim depressa demais e não dizer não cedo o bastante. (Essencialismo, pág.153)
O apêndice é incrível, possui o desafio de 21 dias de Essencialismo e as notas que o autor deixa no final, demonstra o quanto ele estudou e utilizou leituras, eventos e muito material para desenvolver a escrita desse livro.
Se você ainda não leu, recomendo muito a leitura!
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