[Viaje na Entrevista] Béatrice T. Dupuy - Viaje na Leitura

11/05/2016

[Viaje na Entrevista] Béatrice T. Dupuy

Olá leitores!
Quem leu a resenha de Ecos: O Mar é a nova Lua aqui no Viaje na Leitura, com toda certeza já conhece um pouco do livro, mas hoje, vamos conhecer mais sobre a autora e como ela escreveu o livro. Confira:


Quem é Béatrice T. Dupuy?

Eu sou franco-mineira, nascida em Minas e criada na França, mãe do João Gabriel, esposa do Flavio e Gerente de Comunicação numa multinacional francesa. Voltei a morar no Brasil há 8 anos.

Seu livro “Ecos: O Mar é a Nova Lua” possui um enredo instigante e uma trama que envolve os mistérios do fundo do mar, como surgiu essa história?

Essa história surgiu do fato que as profundezas do oceano permanecem praticamente inexploradas. Mais humanos, 12 ao todo, já caminharam na lua do que viajaram para as partes mais profundas do nosso próprio planeta.
Cerca de 95% do fundo dos oceanos nunca foi tocado pelo homem e menos de 1% foi pesquisado biologicamente. E 10 a 100 milhões de espécies submarinas vivem em anonimato. Já descobrimos tanta coisa no espaço e agora é a hora de descobrir um pouco mais do mar.

Como foi escrever esse livro?

Foi demorado (3 anos) pois o texto foi escrito com base em acontecimentos reais, porém, em um contexto ficcional por se tratar de um romance.
Usei fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na realidade. Tipo uma lenda.

Como o livro foi desenvolvido? Você escrevia todos os dias?

Pensei na trama principal e coloquei todas as minhas ideias no papel, por mais absurdas que pareçam.
Comecei criando narrativas na minha cabeça enquanto eu lia livros, via filmes, ouvia histórias...
Pensei nos cenários, nos personagens, nos conflitos, procurei opiniões diferentes e tempos em tempos, eu me perguntava:
Será que os leitores vão gostar do meu personagem principal?
Será que a trama está envolvente?
Será que eles vão se identificar?

Em relação ao mercado literário, acredita que os autores nacionais tenham mais dificuldades em apresentar seus manuscritos? O que poderia facilitar na seleção dos originais?

Mesmo em grave crise econômica, acho que o mercado editorial brasileiro se desenvolve, pois, está mais profissional e o número de leitores está em crescimento visto que o livro se torna uma alternativa de entretenimento e lazer economicamente alcançável. É uma oportunidade de entrada de novos autores no mercado.

Publicar um livro exige muito do escritor? Para você, quais as qualidades que um escritor(a) deve ter para ingressar no mercado literário?

Perseverança e paciência.

Você acredita que blogs e sites de literatura ajudam na divulgação de um livro?

Sim claro eles são essenciais pois eles viabilizam que seus possíveis leitores possam conhecer seu trabalho e sua maneira de escrever, despertando, assim, o interesse pelo seu livro.
Uma pesquisa recente da empresa Collective Bias concluiu que blogueiras já são mais influentes do que celebridades. De acordo com os 14 mil adultos consultados por eles em março, apenas 3% responderam que comprariam produtos endossados por celebridades, enquanto 60% afirmaram que já foram influenciados por resenhas em blogs ou posts em redes sociais desses "digital influencers".

Quais seus autores favoritos? Qual gênero você lê mais?

Eu sou bem eclética gosto de Adolfo Bioy Casares, Franz Kafka, Richard Matheson, Albert Camus, Martha Medeiros...
Eu tenho uma preferência para Literatura fantástica mas gosto também de romances históricos e crônicas.

Quais seus livros favoritos? E por quê?

Nossa tem vários... Meu Pé de laranja lima (meu livro de infância); Sidartha (Meu livro de cabeceira e de todas as horas), O Estrangeiro, A Invenção de Morel, 1984, Orgulho e Preconceito, 24 horas na vida de uma mulher, O Morro dos ventos uivantes, A Metamorfose, Doidas e Santas...
São livros que eu levo para toda a vida no coração e no pensamento.

Fale um pouco sobre seu próximo projeto.

Meus amigos sempre falam que eu tenho que escrever sobre as minhas aventuras de vida (risos).
Estou pensando em escrever um livro de crônicas misturando fatos cotidianos comuns da vida real das pessoas com imaginários ou fantasiosos.
O tema seria sobre casos passageiros. Tipo romance breve mas intenso que não precisam ser vistos como histórias de fracassos, mas como experiência única que compensa o prazo de validade curto.




Um comentário

  1. Oi, Thaís.
    Já tinha lido a resenha e ficado curiosa com o livro.
    Adorei a entrevista. Foi ótimo poder conhecer um pouco da autora!
    beijos
    Camis - Leitora Compulsiva

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