[Resenha]: "Sem Raízes" - Série Rootless - Livro 01 - Chris Howard - Viaje na Leitura

28/04/2014

[Resenha]: "Sem Raízes" - Série Rootless - Livro 01 - Chris Howard


Sinopse - "É possível viver em um mundo sem árvores? E sem tudo o que elas oferecem? Frutas, flores, oxigênio, sombra, papel, madeira... vida, afinal. Banyan é um jovem que precisa encarar essa realidade fria, pois nunca conheceu uma árvore de verdade. Todas desapareceram da Terra. Vagando sozinho por estradas empoeiradas, desde que seu pai sumiu, ele tenta resgatar um pouco do que o mundo foi um dia, construindo árvores feitas de metal, sucatas e pneus velhos. Quando é contratado para fazer o jardim da casa de um homem muito rico chamado Frost, ele conhece Zee, a enteada do patrão, que lhe mostra uma fotografia que muda seu destino: nela, seu pai, que ele considerava morto, aparece amarrado a uma árvore real. A partir daí, Banyan parte em busca desse pai e desse mundo com árvores. No caminho, encontra piratas, agentes da GenTech -- poderosa corporação que controla as indústrias de alimento e combustível -- e gafanhotos assassinos".


Minha opinião - "Sem raízes" é o primeiro livro da série Rootless que traz uma proposta inovadora em um mundo artificial.

Narrado em terceira pessoa, o livro é dividido em três partes. A primeira parte é a apresentação dos personagens e desse mundo. Banyan é um jovem construtor de árvores que mora em uma das cidades de aço. Os animais foram banidos da Terra, com exceção de um super gafanhoto que se alimenta de pipoca, feita de um milho geneticamente modificado e é o único alimento da população. Esse milho é criado por uma empresa que monopoliza todo o mercado, a GenTech, que ganhou forças após a grande escuridão (um período de 20 anos de noite na Terra).

Algumas pessoas ainda acreditam na Terra Prometida ou Sião, que seria um local onde ainda existem árvores. Em um de seus trabalhos de construção, Banyan conhece um cliente chamado Frost, sua esposa Hina, sua enteada Zee e filho Sal e o seu guarda-costas Crow. A partir desse instante o pouco de normalidade que Banyan tinha em sua vida desaparece.


A segunda parte do livro é a aventura em si. É a parte em que o protagonista sai em busca de respostas, tanto de âmbito pessoal quanto respostas que levam a uma descoberta sinistra, que é discutida na terceira parte do livro.
O livro é repleto de aventura, com direito a piratas do deserto, crenças antigas, feitos científicos e discussões sobre a ganância, amizade, amor e honra.


Um enredo realmente diferente e marcante, com uma escrita fluida capaz de prender a atenção do leitor até o final do livro.
Alguns aspectos do livro ficam um pouco complicados demais, mas é interessante observar a ideia geral do autor na criação dessas cidades de aço.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa tem diversos elementos da trama e as cores fortes chamam a atenção.

"Muitos corações tinham virado pedra. Infinitos dias haviam sido roubados. Éramos as últimas coisas vivas na face da Terra e perdíamos nosso tempo nos fazendo em pedaços, que jamais poderiam ser reunidos novamente". (p. 295)


Edição: 1
Editora: iD
ISBN: 9788516089351
Ano: 2013
Páginas: 260
Tradutor:
Bernardo de Carvalho
Skoob: Clique aqui
Avaliação: 4/5

2 comentários

  1. Carol, parece ser um livro bem diferente, e amo livros assim. Gostei do que você expôs. Obrigada.

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    1. Oi Oliveira, tudo bem com você?
      A premissa do livro é diferente mesmo e foi isso que me chamou a atenção. Claro que ao discutir o fato de que a falta de cuidado com o meio ambiente pode trazer um mundo tão diferente é uma ideia plausível, e isso chamou ainda mais a minha atenção ;)
      Obrigada pelo comentário!
      Bjkas

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