15/08/2015
[Resenha] Um Romance Grego - Yvette Manassis Corporon
Sinopse - Era na encantadora Erikousa que Daphne costumava passar as férias na infância e na adolescência. Agora, adulta, viúva e prestes a se casar novamente, a renomada chef deixa a agitada vida em Nova York e retorna à pequena ilha grega para cuidar dos preparativos do casamento, a ser realizado em duas semanas. Filha de imigrantes que foram buscar uma vida melhor nos Estados Unidos, aos poucos Daphne se entrega à vida tranquila do lugar, regada a almoços servidos sob a oliveira no pátio da casa da avó. O contato com velhos conhecidos, suas lembranças dos verões passados na ilha e as visitas de Yianni, um pescador quarentão misterioso, levam Daphne a conhecer segredos nunca imaginados sobre sua família e conduzem a trama a um desfecho surpreendente.
Alguns livros não necessitam de uma história mirabolante para ganhar o coração do leitor. Às vezes, um cenário paradisíaco, personagens bem construídos e uma trama que aborda valores é a melhor das leituras. "Um romance grego" entra nessa categoria.
Conforme a sinopse explica, Daphne é uma chef, dona de restaurante, viúva que cria sua filhinha de cinco anos, Evie. Ela se adaptou bem em Manhattan, tem uma carreira sólida e irá se casar novamente. É quando ela decide retornar à ilha onde passou os melhores momentos de sua vida, Erikousa. Em Erikousa, a vida é simples e paradisíaca. Sua yia-yia, Evangelia, mora lá e rever antigos amigos não é uma má ideia.
Retornar à Erikousa é relembrar um passado feliz e se abrir totalmente a verdadeira felicidade. Não leva muito tempo para Daphne se encantar com as pessoas, o local e a comida. Rever a prima Popi, seus tios e tias e ser acolhida com muito carinho, muda a perspectiva da protagonista em encarar a vida.
Daphne é a protagonista, mas não é a personagem mais cativante. Sua yia-yia, com os conselhos e a sabedoria que só a idade podem fornecer rouba as cenas.
Stephen é o noivo de Daphne. É um banqueiro bem sucedido que chega à ilha poucos dias antes do casamento. É um personagem que acaba se tornando antipático, pois tem aquela personalidade mais fria e impessoal. É um homem de negócios que fica ofuscado diante de tanto calor humano.
Sim, várias situações são conversadas com muita comida e amigos envolvidos. É uma leitura tão leve e envolvente que um sentimento de melancolia surge ao chegar na última frase.
Em relação à revisão, diagramação e layout a Editora realizou um trabalho excepcional. A capa combina perfeitamente com o enredo e tem aquele ar de tranquilidade e paz, como Erikousa deve ser.
"Era verdade - ela havia esquecido como era maravilhoso passar o dia sem fazer nada. Mas, agora, Daphne pensou, enquanto ela tivesse Evie ao lado dela, não havia um dia realmente vazio. Mesmo os prazeres simples da vida - um piquenique, um castelo de areia, um passeio nas costas de um burro velho e cansado - eram motivo de enorme alegria." (p. 120)
Conforme a sinopse explica, Daphne é uma chef, dona de restaurante, viúva que cria sua filhinha de cinco anos, Evie. Ela se adaptou bem em Manhattan, tem uma carreira sólida e irá se casar novamente. É quando ela decide retornar à ilha onde passou os melhores momentos de sua vida, Erikousa. Em Erikousa, a vida é simples e paradisíaca. Sua yia-yia, Evangelia, mora lá e rever antigos amigos não é uma má ideia.
Retornar à Erikousa é relembrar um passado feliz e se abrir totalmente a verdadeira felicidade. Não leva muito tempo para Daphne se encantar com as pessoas, o local e a comida. Rever a prima Popi, seus tios e tias e ser acolhida com muito carinho, muda a perspectiva da protagonista em encarar a vida.
Daphne é a protagonista, mas não é a personagem mais cativante. Sua yia-yia, com os conselhos e a sabedoria que só a idade podem fornecer rouba as cenas.
"Era Yia-yia e não Daphne que mostrara o que era ser uma mulher; corajosa, forte, invencível, divina. Ao dar a mão a Stephen e caminhar com ele na direção da saída do aeroporto, Daphne não sentia nada disso. Ela se sentia uma covarde." (p. 152)
Stephen é o noivo de Daphne. É um banqueiro bem sucedido que chega à ilha poucos dias antes do casamento. É um personagem que acaba se tornando antipático, pois tem aquela personalidade mais fria e impessoal. É um homem de negócios que fica ofuscado diante de tanto calor humano.
Sim, várias situações são conversadas com muita comida e amigos envolvidos. É uma leitura tão leve e envolvente que um sentimento de melancolia surge ao chegar na última frase.
Em relação à revisão, diagramação e layout a Editora realizou um trabalho excepcional. A capa combina perfeitamente com o enredo e tem aquele ar de tranquilidade e paz, como Erikousa deve ser.
"Era verdade - ela havia esquecido como era maravilhoso passar o dia sem fazer nada. Mas, agora, Daphne pensou, enquanto ela tivesse Evie ao lado dela, não havia um dia realmente vazio. Mesmo os prazeres simples da vida - um piquenique, um castelo de areia, um passeio nas costas de um burro velho e cansado - eram motivo de enorme alegria." (p. 120)
Edição: 1
Editora: Rocco Fábrica231
ISBN: 9788568432082
Ano: 2015
Páginas: 288
Tradutor: Léa Viveiros de Castro
Skoob: clique aqui
Avaliação: 4/5
o livro me interessou por se tratar de um leitura leve e independente (coisa rara hoje em dia), adoro quando personagem secundários roubam a cena e tomam conta do pedaço, vou ler com certeza.
ResponderExcluirCarol!
ResponderExcluirSou apaixonada pela Grécia e um dia irei conhecê-la, mas... enquanto não realizo meu sonho, fico me deliciando com esses romances ambientados por lá.
Ganhei esse livro e aguardo ansiosa a chegada para ler.
Comida, Grécia e romance tem tudo haver.
“Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.”(Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Participem do nosso Top Comentarista!
Oi, Carol!
ResponderExcluirConcordo que um livro não necessita de uma história mirabolante para ganhar o coração do leitor, mas confesso que o enredo de Um romance grego não despertou meu interesse, mesmo gostando de histórias que se passam na Grécia.
Bjos!